O astronauta, que completa 74 anos em 20 de janeiro, já tinha 290 horas de vôo fora da órbita terrestre quando foi escalado para tripular a Apollo 11. A missão era tão arriscada que o presidente americano Richard Nixon já tinha um discurso pronto para o caso de fracasso. “Aqueles bravos homens, Neil Armstrong e Buzz Aldrin, sabem que não há esperança de resgate (...) O destino quis que os homens que foram à Lua, explorá-la em paz, continuem na Lua, descansando em paz”, diria Nixon em caso de desastre, de acordo com o livro Almost History (“Quase História”, inédito no Brasil), organizado por Roger Bruns, diretor do Arquivo Nacional dos Estados Unidos.
Mas deu tudo certo. Neil Armstrong desceu do módulo e deu o primeiro passo na superfície da Lua com o pé esquerdo. Depois de 20 minutos, Buzz Aldrin pisou no deserto lunar. Quando voltou, Buzz recebeu dezenas de medalhas e homenagens – no entanto, ficou infinitamente menos conhecido que seu comandante Armstrong (conheça outros quase famosos na página ao lado). De lá para cá, casou, teve seis filhos, um neto, escreveu quatro livros e participou de inúmeros programas de TV. Hoje em dia, o explorador lunar aposta suas fichas no turismo espacial. Ele tenta convencer acionistas a construir veículos de passageiros que possam levar o homem ao redor da Terra, à Lua e a Marte. “O turismo espacial irá reacender a excitação de exploração espacial que existia nos anos 60”, afirma Buzz. Além disso, ele fatura com uma linha de produtos licenciados, como pôsteres e fotos autografados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário