Não tem nada a ver com a potência dos ventos. O batismo obedece a ordem alfabética de listas anuais com 21 nomes (um para cada letra do alfabeto, excluindo Q, U, X, Y e Z porque há poucas opções com essas iniciais).
A idéia de usar nomes surgiu nos anos 50 para melhorar a comunicação entre os meteorologistas e a população. Antes disso, o furação era identificado por sua localização em latitude e longitude, um apelido nada fácil para leigos. Primeiro só foram usados nomes femininos – homenagens às mães ou esposas dos homens do tempo. Mas em 1972 a Organização Meteorológica Mundial (WMO) criou cinco comitês para monitorar os mares do planeta e cada comitê criou regras próprias de batismo.
O comitê responsável por monitorar as águas do Caribe, golfo do México e norte do Atlântico (de onde saem os furacões que atingem os Estados Unidos e que acabam virando notícia no Brasil) criou seis listas alternando nomes femininos e masculinos. Os nomes são usados à medida que os ventos aparecem. É por isso que dificilmente há nomes com as últimas letras do alfabeto (mesmo na área mais agitada do planeta, o norte do Pacífico, são apenas 16 furacões por ano, em média).
Quanto mais furioso for o pé-de-vento, maior a chance de seu nome ser banido para sempre. Fabian (furacão que devastou as Bermudas em 2003), por exemplo, nunca mais será utilizado.
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