Não. Tudo por causa da famosa lei da conservação da massa de Lavoisier: “nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”.
É claro que bilhões de seres humanos representam uma massa
considerável – ainda mais em um mundo onde obesidade é palavra de ordem.
Mas essa é uma massa reciclável: a mesma que hoje está no solo, amanhã
estará na folha de alface e depois nas células do corpo de quem comer
essa alface.
O mundo é constituído por um conjunto de partículas microscópicas que
os cientistas chamam de átomos. Eles estão em constante transformação,
“fabricando” tudo o que existe na natureza, incluindo nós, os humanos.
“Quando um bebê está na barriga da mãe, ele se forma com os átomos dos
alimentos que a mãe está consumindo. Nós vamos crescendo ao longo da
vida também consumindo átomos dos alimentos. Por sua vez, os alimentos
também se desenvolvem com os átomos das substâncias das quais se
alimentam, criando uma cadeia que se recicla desde o começo dos tempos”,
explica Renato Las Casas, astrofísico da UFMG.
Além disso, os bilhões de humanos que habitam a superfície representam um peso mínimo perto do núcleo e do manto do planeta, constituídos basicamente de ferro.
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