Na maior parte das vezes, o arrepio é uma tática do nosso corpo para amenizar a sensação de frio. O cérebro manda uma mensagem para que os pêlos fiquem eriçados e seu conjunto forma uma espécie de colchão de ar quente, que nos protegecontra as baixas temperaturas.
O mecanismo não faz tanto sentido hoje em dia como fazia para nossos ancestrais, que tinham pêlos em abundância. “No homem moderno, a elevação da temperatura com o arrepiar dos pêlos é insignificante”, diz o professor José Roberto da Silva, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP. Hoje, tremer dá mais resultado.
Os pêlos também arrepiam quando nos sentimos ameaçados. A tática não é muito eficaz em humanos, mas outros animais têm bastante sucesso com o arrepio. Cães como os da raça husky, por exemplo, têm muitas camadas de pêlo e parecem maiores com o eriçar dos pêlos.
Mas e o arrepio que toma conta quando você ganha um beijinho na orelha? Segundo José Roberto, ele acontece porque o nosso corpo responde da mesma forma que quando estamos assustados. “O sistema interligado do organismo faz com que o corpo reaja de uma única maneira para estímulos diferentes.”
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