
O estudo, publicado no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, também mostrou que o aumento do risco de AVC em mulheres com apneia do sono foi signicativo apenas em casos de apneia grave.
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores submeterem os participantes a um teste padrão de sono em casa, para determinar se eles tinham apneia do sono e determinar o grau de gravidade. Depois, os pacientes foram acompanhados por cerca de nove anos e, durante esse período, 193 tiveram derrames, 85 homens de 2.462 inscritos e 108 mulheres em 2960.
De acordo com os pesquisadores, apesar dos dados apontarem que mais mulheres tenham sofrido um AVC, em comparação com os homens que não sofrem com o problema da apneia, os números de derrame do público masculino foram relativamente maiores.
Os cientistas disseram que a causa mais provável desses resultados, está ligada a maior duração da apneia do sono em homens do que em mulheres. Além disso, os homens podem desenvolver a síndrome mais cedo e, por isso, ficam mais tempo sem tratamento, uma vez que as complicações só começam a aparecer em idade avançada.
Mais de 15 milhões de acidentes vasculares cerebrais ocorrem em todo mundo a cada ano e, cerca de um terço são fatais. O estudo mostrou que o aumento do risco de derrame em pessoas com apneia existe mesmo sem outros fatores de risco, como peso, pressão elevada, diabetes e tabagismo.
Pesquisas anteriores já mostraram que essa síndrome obstrutiva do sono está associada também ao aumento dos riscos de hipertensão, ataque cardíaco, irregularidade nos batimentos do coração, obesidade e diabetes.
Os médicos ressaltaram, em comunicado à imprensa, que a investigação sobre os efeitos da apneia é importante para obter uma maior compreensão de como o sono afeta a saúde, e assim, a ciência descobre possibilidades de tratamentos que prolonguem a vida das pessoas.
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