
Proteção
Ao limpar o ouvido, o individuo tenta retirar a cera ou cerume do ouvido, que tem a principal função de proteger. A cera é produzida por glândulas existentes no canal auditivo mais externo, sendo produzida e expelida normalmente. O cerume recobre a pele do canal e o protege da água, que pode conter microorganismos nocivos e reter poeira e partículas de areia, impedindo danos ao tímpano.
Segundo o especialista, é impossível retirar toda a cera dos ouvidos com as hastes flexíveis. O que se consegue é empurrá-la em direção aos tímpanos. Os resquícios que saem na haste é a cera que já não tem mais utilidade para o organismo e são levadas até o orifício auditivo externo. "Ao limpar os ouvidos estimulamos as glândulas ceruminosas a produzirem mais cera, ou seja, quanto mais limpamos, mais cera nosso organismo produz", explica Alfredo.
Só toalha
O organismo tem um processo de autolimpeza, a cera que fica no canal externo do ouvido seca e vira um pó, que é eliminada pelo corpo. A melhor maneira de retirar o excesso de cera sem prejudicar o ouvido é utilizar uma toalha e fazer a limpeza logo após o banho, limpando somente até onde o dedo alcança. Assim, a cera não será empurrada em direção aos tímpanos.
Mesmo que fosse possível retirar toda a cera do ouvido, sem empurrá-la para dentro, a saúde dos ouvidos seria colocada em risco, uma vez que ela é a responsável por garantir a proteção, evitando as infecções e problemas de audição.
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