
Homem que é homem não chora feito mulher, diz o bioquímico americano William Frey. Ele descobriu que o funcionamento das glândulas lacrimais, responsáveis pelo choro, depende do hormônio prolactina, que existe em quantidade muito maior nas mulheres. A prolactina, como o próprio nome indica, é fundamental para a produção de leite durante a amamentação. Numa experiência, o doutor Frey tratou pessoas deprimidas com o hormônio dopamina, que inibe a prolactina. Resultado: as crises de choro dos pacientes diminuíram, comprovando a ligação entre esse hormônio predominantemente feminino e as lágrimas. Mas, mesmo quando choram sentido - ou até por isso -, as mulheres são mais felizes, por derramarem mais lágrimas: Frey constatou que pela lágrima são eliminadas certas substâncias químicas que causam a ansiedade. Isso explica a sensação de alívio que muitas vezes se segue a uma boa sessão de choro.
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