Qual a diferença entre a pneumonia asiática e a comum?
Pneumonia é o nome dado a vários tipos de infecção nos pulmões. Ela pode ser causada por agentes como bactérias, fungos e vírus. A forma mais freqüente de pneumonia é a bacteriana, também chamada de "pneumonia típica". A versão da doença batizada de SARS (sigla em inglês para "síndrome respiratória aguda grave") também ficou conhecida como pneumonia asiática, devido aos primeiros casos e focos da doença, desenvolvidos na Ásia, sobretudo na China.A principal diferença entre as duas pneumonias é o agente causador. Na típica, uma bactéria: o pneumococo (Diplococcus pneumoniae). Na asiática, um vírus. Até agora, todos os estudos apontam que tal agente seja o coronavírus, um tipo altamente mutante do organismo, conhecido por causar gripes e infecções em aves e mamíferos. A pneumonia asiática é extremamente nova em humanos – por isso, apesar dos avanços diários da pesquisa científica, ainda se sabe relativamente pouco a respeito da doença. Além do agente causador e de alguns sintomas, as duas formas de pneumonia têm uma diferença essencial: a bacteriana tem tratamento e pode ser curada com o uso de antibióticos. Já a asiática não possui tratamento eficaz contra o coronavírus e até agora nem suas formas de transmissão foram descobertas.
TÍPICA
Sintomas – tosse com escarro, dor torácica, febre alta, fraqueza e mal-estar.
Contágio – a bactéria se propaga pelo ar, mas a doença só se instala em pessoas debilitadas – gripes e resfriados podem evoluir para uma pneumonia. O catarro formado pela infecção no nariz e na garganta espalha a doença para os pulmões.
A pneumonia típica atinge geralmente só uma parte do pulmão, porque na maioria dos casos é tratada a tempo de não se espalhar para outras áreas.
A bactéria Diplococcus pneumoniae atinge o interior dos alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas, e provoca inflamação localizada.
ASIÁTICA
Sintomas – febre superior a 38 graus, dores no corpo, tosse seca e grande dificuldade respiratória.
Contágio – a doença se propaga pelo ar e por secreções. Como algumas formas do coronavírus resistem mais de 24 horas fora do organismo, alguns cientistas crêem que ele possa ser transmitido por objetos. Atinge também pessoas saudáveis.
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