01 dezembro 2007

Radiação concentrada é um perigo

O bronzeamento artificial faz mal à saúde?

Se for feito com muita freqüência, sim. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, as lâmpadas das máquinas de bronzear lançam raios ultravioleta (UV) em uma quantidade duas a três vezes maior do que a emitida pelo Sol. Essa radiação é a responsável pelo escurecimento da pele: os raios UV estimulam a produção de melanina, o pigmento escuro que protege a derme. O bronzeamento é, na verdade, uma reação de defesa. Até aí, tudo bem. "O problema mesmo é quando você se expõe demais a essa energia concentrada", disse o dermatologista paulista Eduardo Lacaz Martins. É que os raios atravessam a epiderme e chegam às camadas mais profundas da pele. Lá estão as fibras de colágeno e elastina que a sustentam. Atingidas repetidamente, elas se rompem, acelerando o envelhecimento. O bombardeio de radiação ultravioleta sobre o DNA pode, eventualmente, ter também um outro efeito, bem mais nefasto: o câncer de pele. "Como isso é capaz de demorar décadas para se manifestar, ninguém acredita que abusar das máquinas faz mal", alerta Martins. Cuidado. Antes de se submeter a uma câmara de bronzeamento, consulte um dermatologista para saber qual é a dosagem adequada ao seu tipo de pele.

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