16 maio 2006

15 DE MAIO DE 2006

O dia em que São Paulo parou...

São Paulo às 20:30h do dia 15 de maio de 2006

Na tarde de segunda-feira, medo e tensão levaram estabelecimentos localizados em ruas de comércio tradicionais, como na região de Pinheiros e no centro de São Paulo, a baixar as portas e dispensar seus empregados ainda no meio da tarde. Como precaução, empresas e escolas também encerraram o expediente mais cedo.

O paulistano, que já tivera dificuldades para ir trabalhar, enfrentou uma batalha maior ainda para conseguir condução ou dirigir até sua casa: às 18h, o congestionamento nas vias da cidade atingia 212 km, contra a média de 58 km. O recorde anterior era de 187 km.

Em contraste com o tumulto e o trânsito do "rush antecipado", já por volta de 20h algumas regiões da cidade que costumam ter forte movimento ao longo da noite estavam vazias - como a rua Augusta. Às 23h, nas avenidas Rebouças e Faria Lima, duas das mais importantes vias da zona oeste, praticamente não passavam carros.
Em menor escala, o mesmo pânico manifestou-se em outras cidades do Estado - como as da Baixada Santista e São José dos Campos onde o comércio fechou - que também tiveram ataques a autoridades e rebeliões, e dezenas de municípios do interior do Estado, que viveram rebeliões nos presídios estaduais.

Um comentário:

  1. Chegamos ao fim...
    Quem deveria nos defender, também é atacado.
    O que fazer? Quem poderá nos ajudar?
    Talvez o chapolim colorado,
    ou como dizia Chico Buarque, ao inves de chamar a policia,
    "chame o ladrão"!!!!

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